domingo, 3 de junho de 2012

economia colonial da América espanhola


A necessidade e a disponibilidade dos recursos formam  a estrutura produtiva local. Essa foi a máxima em todas as civilizações durante a história da humanidade, e na América espanhola não poderia ser diferente. Como a imigração européia e africana eram a principal fonte de expansão demográfica, e a dominação espanhola foi massacrante, os costumes e hábitos alimentares foram resignificados.
No méxico a estrutura mais utilizada foi a hacienda, onde a policultura predominava, na América central insular o regime prioritário foi de plantation com uso de escravos negros em sua maioria, nos andes a percentagem de terra cultivável é extremamente pequena, potanto os planaltos e vales foram dominados por produtos de interesse dos colonos e em grandes altitudes o gado foi substituindo pouco a pouco os llamas nativos, já no sul as planícies de vegetação rasteira, os pampas, praticamente desabitadas foram utilizadas para pasto.
Como nos Andes a grande variação de altitude dificultou a formação de grandes hacendas, então utilizou-se o sistema de encomiendas, diferente da região da América central continental, onde os regimientos foram muito utilizados para aquisição de mão-de-obra. Nas regiões de vales, onde as terras eram muito férteis para a agricultura por conta da irrigação e utilização de insumos, os produtos tropicais (cana-de-açúcar, cacau, café) foram a fonte de renda para os agricultores.
Para logística desses produtos foram utilizadas principalmente as rotas terrestres, o que nem de longe diminuiu a importância dos rios no transporte de mercadorias, um exemplo é o Rio de la Plata na Argentina foi o maior ponto de escoamento da produção de gado e prata da região sul da América do sul.

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