A educação brasileira é resultante da fusão de várias ideologias educacionais, tomemos a grega por exemplo. Os sofistas, filósofos que se preocupavam com a retórica e oratória, eram educadores por profissão, no entanto apenas pessoas abastadas podiam pagar suas aulas, por serem muito caras.
O modelo de ensino sofista é a aprendizagem da oratória e retórica, onde quem vence o debate é a pessoa que convence as outras de seus preceitos e ideologias.
No modelo socrático, a educação é algo que surge do interesse, da busca interior, onde o educador apenas estimula o aluno com a dialética. Sócrates ensinava quem tivesse interesse, e não apenas os ricos como faziam os seus contemporâneos sofistas.
Nisso a educação no Brasil, dividida em pública e privada, herda dos gregos, entre outras coisas, uma diferença de método de ensino e oneração que demonstram as diferenças gritantes na qualidade e no modelo de ensino da sociedade brasileira. Onde quem pode pagar tem um modelo de educação e quem não pode onerar tem uma educação que fica, e muito, a desejar dias melhores.
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