sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Análise de documentos Declaração de independência dos Estados Unidos da América do Norte


Análise de documentos
Um ex-escravo fala sobre a independência dos Estados Unidos
Declaração de independência dos Estados Unidos da América do Norte (4 de julho de 1776)
A declaração de independência, escrita por Jefferson, é um documento que expressa uma revolta para com a Inglaterra, que enrijecia suas cobranças às suas colônias na América, principalmente as 13 colônias, que chegavam a fazer concorrência aos produtos metropolitanos. A cobrança inglesa gerou revolta da população norte-americana, que tinha os mesmos direitos dos ingleses, e se via assim.
Com o fim da guerra dos sete anos, a busca por novas receitas fez a Inglaterra cobrar das 13 colônias impostos que inexistiam até então. A imposição de tributos, aliado ao nível de estudo dos colonos e seu conhecimento das idéias de alguns pensadores ingleses, os fez levantar-se contra a Coroa, buscando representatividade para justificar as cobranças. A elite colonial liderada por George Washington foi a busca de seus direitos, para fazer valer suas vontades em detrimento do sistema implantado.
O depoimento do ex-escravo, é datado de cerca de 100 anos depois, analisando a data de 4 de julho, onde há um desapontamento muito grande acerca da 'zombaria' que é expressa a partir de uma busca de 'liberdade hipócrita', visto que os escravos continuam escravos após a independência. Durante o depoimento é declarada uma falha já no primeiro artigo da declaração, onde diz: "que todos os homens nascem iguais."
O descontentamento desse negro é altamente explicado a partir da leitura do segundo artigo onde é declarado que o direito à vida, à liberdade e à busca da felicidade são direitos inalienáveis, porém como alguém que pertence a outra pessoa pode dizer que tem direito à vida? Sua vida nem mesmo lhe pertence, o direito à vida do escravo pertence ao seu senhor.
A partir da análise dos textos fica visível que a independência foi um movimento elitista, branco, feito pela elite, para a elite, usando o povo como massa de manobra. Pois os reflexos perduram mesmo passados mais de 200 anos com a segregação e a marginalização dos negros e os poucos nativos americanos que restaram d

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